O Malabarista: os melhores artigos de Arnaldo Jabor

Infância - I

Nós morávamos em casa de subúrbio, pequena, com quintal, galinha e mangueira. Tudo era baldio, cambaio, toda a precariedade do subúrbio era visível a olho nu. Nas famílias vizinhas ...

Maldita seja a pornopolítica

Malditos sejais, ó mentirosos, negadores, defraudadores, trampistas, intrujões, songasmongas, chupistas, tartufos, sicofantas, embusteiros e vigaristas, que a peste negra vos cubra de escaras pútridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos dessedente, que vossas patranhas, marandubas, fraudes, carapetas, lérias e aldravices se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, que entrem por vossos rabos, cus, rabiotes e fundilhos e ...

Infância - II

“Falem por alto!...” — minha mãe dizia, quando eu entrava na pequena sala de visitas, com poltronas verdes e um quadro de rosas na parede. Naquela época o ...

Amor, sexo e um outro sentimento

Já percorri caminhos de amor e sexo, mas tudo fica difuso quando tento lembrar dos momentos de êxtase. O prazer se esvai na memória. Já amei mulheres só depois que ...

No cinema novo, eramos romanticos de Cuba

Tenho uma profunda saudade do Bar da Lider. Vocês me perguntarão: que diabo é o Bar da Lider? Eu respondo: o Bar da Lider era a minha ...

Infância - III

Às vezes tenho vontade de telefonar para minha mãe. Mas, minha mãe já morreu. Mesmo assim, quis ligar, pois talvez ...

João Cabral mostrou o que a poesia poderia ser

A morte de João Cabral não me espantou tanto quanto a de Tom Jobim. Tom caiu como a derrubada de uma floresta, me deu a sensação de que uma coisa vegetal, florescente, tinha secado, como um crime ecológico. João Cabral ali, morto diante de mim, me evocava o chão, a coisa mineral que ele tinha sido em vida e que, agora, recuperava sua imobilidade natural. E não estou fazendo apenas uma metaforazinha que

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Livros

Eu sei que vou te amar - Livro de Arnaldo Jabor
Eu sei que vou te amar
Traz a história de um casal recém-separado após seis anos de casamento, que marca um reencontro depois de três meses sem se ver. O cenário é o novo apartamento dele. A ansiedade e o estranhamento inicial manifestados em gestos contidos e frases pensadas, vão aos poucos dando lugar a um turbilhã
Os canibais estão na sala de jantar - Livro de Arnaldo Jabor
Os canibais estão na sala de jantar
Em Os canibais estão na sala de jantar, Arnaldo Jabor aborda, com sua linguagem peculiar, temas como - a crise é sempre culpa do outro; - ninguém quer partilhar a crise; - a crise provoca ciúmes; - a crise é um latifúndio improdutivo que ninguém quer dividir; - a crise pode ser uma atraç&atil

Filmes

Tudo bem - Filme de Arnaldo Jabor
Tudo bem
Juarez (Paulo Gracindo) é o chefe de uma família de classe média, que está às voltas com uma obra no apartamento. Aposentado, ele está sempre cercado pelos fantasmas de seus amigos já falecidos. Elvira (Fernanda Montenegro), sua esposa, fica revoltada com a impotência de Juarez, o que faz com
Pindorama - Filme de Arnaldo Jabor
Pindorama
O filme foi realizado no auge da repressão da ditadura militar no Brasil. Foi o primeiro longa-metragem de ficção de Arnaldo Jabor, e foi o representante oficial do Brasil no Festival de Cannes em 1971. O termo Pindorama, na língua geral dos índios, significa terra das árvores altas e, em tupi-guarani, ter
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